sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Oração poderosa à Maria Padilha - chamar alguém, amor






Oração forte para chamar alguém - Lembrando apenas : para as simpatias darem certo, também é necessário que seja para os dois. Somente assim, as pessoas envolvidas podem ser felizes.


Salve Pomba Gira Maria Padilha das sete encruzilhadas! Atrás de mim você (colocar as inicias dele ou dela), vai vir de rastros, apaixonado e manso. Salve Pomba Gira Maria Padilha Rainha das sete encruzilhadas! Dizendo assim: conheço a tua força e o teu poder, te peço que me atenda o seguinte pedido:


Que (colocar as inicias dele ou dela) não coma e não durma, não beba, não trabalhe, não consiga se divertir, que ele fique triste, deprimido e só pensando em mim, se não estiver ao meulado. Que seu corpo queime de desejo e tesão por mim. (colocar as inicias dele ou dela) que seu desejo por mim o deixe cego para outras mulheres. Que nenhum outra consiga fazer com que sinta prazer, somente eu terei esse poder.


Que (colocar as inicias dele ou dela) deixe de vez todas as outras mulheres que tiver na rua, e em casa tome ódio e raiva delas e não procure mais nenhuma outra que não seja eu. Que (colocar as inicias dele ou dela) me procure a todo instante, hoje, agora, desejando estar ao meu lado. E que me tenha em seus pensamentos o tempo todo. Agora com quem estiver, onde estiver ele (colocar as inicias dele ou dela) irá parar, porque o seu pensamento está em mim, ele irá ficar louco de desejo, tesão e ficará muito excitado ao pensar em mim.


Neste momento, peço a ti, minha Rainha Maria Padilha das sete encruzilhadas, que faça (colocar as inicias dele ou dela), ficar louco de paixão, desejo, tesão e muito excitado por mim. Ele ficará louco de vontade de estar comigo, de me abraçar, me beijar e fazer amor loucamente comigo. E ao deitar, ao acordar, tenha sonhos eróticos comigo, fazendo assim com que se apaixone cada vez mais por mim.


Peço ajuda a ti, minha Rainha Maria Padilha das sete encruzilhadas, que faça (colocar as inicias dele ou dela) me achar linda, me achar gostosa e achar o meu corpo lindo e fique louco por mim, sinta muitos ciúmes também. Que (colocar as inicias dele ou dela) sinta prazer somente por ouvir minha voz. Faça ele sentir por mim um desejo fora do normal, como nunca sentiu por outra e nunca sentirá.


Peço a ti, minha Rainha Maria Padilha das sete encruzilhadas, que me torne uma mulher muito boa de cama, fogosa, atraente, sedutora, sexy. Me dê o poder de conquistar a todos os homens que eu quiser, e que eu leve (colocar as inicias dele ou dela) à loucura, quando estivermos fazendo amor, que ele goze várias vezes e que só de se encostar em mim ele fique louco de tanto desejo e excitação.


Que nós dois possamos fazer amor loucamente, como ele nunca fez com nenhuma outra mulher, que a gente sempre consiga gozar juntos e seja uma explosão de tanto amor, desejo e tesão. Agradeço a você, por estar junto de todos os outros trabalhando a meu favor. Vou divulgar seu nome em troca deste pedido, de trazer (colocar as inicias dele ou dela), muito apaixonado, carinhoso, fiel, romântico e amável comigo.


Obrigado minha Rainha Maria Padilha das sete encruzilhadas, confio em teus poderes e quero que estejas sempre junto de mim, me tornando uma mulher muito linda, jovem, delicada, amada, soberana e querida por todos, como ti. Peço que abra meus caminhos e ajude-me a conseguir tudo que eu quero, principalmente o aor de (colocar as inicias dele ou dela), com urgência e rapidez.


Muito obrigada por tudo. Seja minha guardiã todos os
momentos. E me ajude financeiramente tbm.


Depois terá que divulgar em 7 altares diferentes! Significa, sites diferentes, procure no buscador de preferência.
Não é necessário ficar postando 7 vezes no mesmo lugar, apenas uma vez está de bom tamanho!!!

domingo, 24 de junho de 2012

CABOCLOS




Os Caboclos.

Os Caboclos.



São geralmente espíritos de civilizações primitivas, tais como índios: Íncas, Maias, Astecas e afins. Foram espíritos de terras recém formadas e descobertas, eles formaram sociedades (tribos e aldeias), com perfeita organização estrutural, tudo era fabricados por eles, desde o cultivo de alimentos até a moradia.
Como foram primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a importância das ervas e dos alimentos vindos da terra, além de sua utilização.
Assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados" a seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.
São subordinados aos Orixás, o que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de trabalho, igual aos Preto-velhos.
Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho.
Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos. Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus "brados", que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma "senha" entre eles. Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.
Costumamos dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer. Dando como origem ou habitat natural, assim podemos ter:

Caboclos da mata - Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Caboclos da mata virgem - Esses viveram mais interiorizado nas matas, sem nenhum contato com outros povos.
Assim vários caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que outros. Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros.
A primeira é a "especialidade" de cada um, são elas: curandeiros, rezadeiros, guerreiros, os que cultivavam a terra (agricultores), parteiras, entre outros.
A segunda é diferença criada pela "força da natureza" que os rege. É o Orixá para quem eles trabalham.
Para nós da Umbanda, é importantíssimo saber que a "personalidade" de um caboclo se dá pela junção de sua "origem", "especialidade" e "força da natureza" que o rege.
E é nessa "personalidade" que centramos nossos estudos. Assim como os Preto-velhos, eles podem dar passe, consulta e correntes de energização ou participarem de descarrego, contudo sua prática da caridade se dá principalmente com a manipulação.
Quando falamos em manipulação, estamos nos referindo desde preparo de remédios feitos com ervas, emplastos, compressas e banhos em geral até manipulação física, como por rezar "espinhela caída".
Esses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de tudo que vem da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia.
Desenvolveram com isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.
Como são espíritos da mata propriamente dita, todos recebem forte influência de Oxossi, no sentido apenas do conhecimento químico das ervas, independente do Orixá que trabalhe.
São espíritos que também trabalham muito com passe.
Acreditamos ser pela facilidade de locomoção, já que normalmente trabalham em pé.
São também bastante necessários na hora de um descarrego, pois conseguem acoplar no médium em qualquer posição.
Formas incorporativas e especialidade de caboclos:

CABOCLOS DE OXUM
Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação acontece primeiro ou quase simultâneo no coração (interno).
Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como:
depressão, desanimo entre outras. Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização.
Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar;
Seus passes quase sempre são de alívio emocional.

CABOCLOS DE OGUM
Sua incorporação é mais rápida e mais compactada ao chão, não rodam. Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.

CABOCLOS DE YEMANJÁ
Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium tonto.
Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o mar.

CABOCLOS DE XANGÔ
São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão.
Trabalham para : emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional.
Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar.

CABOCLOS DE NANÃ
Assim como os Preto-velhos são mais raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o carma e como ter resignação.
Dão passes onde levam eguns que estão próximos.
Sua incorporação igualmente é contida, pouco dançam.

CABOCLOS DE INHASÃ
São rápidos e deslocam muito o médium.
São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de surpresa.
Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Inhasã tem grande ligação com Xangô. No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego).
Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade.

CABOCLOS DE OXALÁ
Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização.
São "compactados" para incorporar e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.

CABOCLOS DE OXÓSSI
São os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito.
Trabalham com banhos e defumadores, não possuem trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades.
Esses caboclos geralmente são chefes de linha.

CABOCLOS DE OBALUAÊ
São raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulú de primeira coroa possuem esses caboclos.
Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco.
Fazem trabalhos de magia, para vários fins.


São geralmente espíritos de civilizações primitivas, tais como índios: Íncas, Maias, Astecas e afins. Foram espíritos de terras recém formadas e descobertas, eles formaram sociedades (tribos e aldeias), com perfeita organização estrutural, tudo era fabricados por eles, desde o cultivo de alimentos até a moradia.
Como foram primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a importância das ervas e dos alimentos vindos da terra, além de sua utilização.
Assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados" a seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.
São subordinados aos Orixás, o que lhes concede uma força mestra na sua personalidade e forma de trabalho, igual aos Preto-velhos.
Quando falamos na personalidade de um caboclo ou de qualquer outro guia, estamos nos referindo a sua forma de trabalho.
Costumam usar durante as giras, penachos e fumam charutos. Falam de forma rústica lembrando sua forma primitiva de ser, dessa forma mostram através de suas danças muita beleza, própria dessa linha.
Seus "brados", que fazem parte de uma linguagem comum entre eles, representam quase uma "senha" entre eles. Cumprimentos e despedidas são feitas usando esses sons.
Costumamos dizer que as diferenças entre eles estão nos lugares que eles dizem pertencer. Dando como origem ou habitat natural, assim podemos ter:

Caboclos da mata - Esses viveram mais próximos da civilização ou tiveram contato com elas.
Caboclos da mata virgem - Esses viveram mais interiorizado nas matas, sem nenhum contato com outros povos.
Assim vários caboclos se acoplam dentro dessa divisão.
Torna-se de grande importância conhecermos esses detalhes para compreendermos porque alguns falam mais explicados que outros. Mais ainda existe as particularidades de cada um, que permitem diferenciarmos um dos outros.
A primeira é a "especialidade" de cada um, são elas: curandeiros, rezadeiros, guerreiros, os que cultivavam a terra (agricultores), parteiras, entre outros.
A segunda é diferença criada pela "força da natureza" que os rege. É o Orixá para quem eles trabalham.
Para nós da Umbanda, é importantíssimo saber que a "personalidade" de um caboclo se dá pela junção de sua "origem", "especialidade" e "força da natureza" que o rege.
E é nessa "personalidade" que centramos nossos estudos. Assim como os Preto-velhos, eles podem dar passe, consulta e correntes de energização ou participarem de descarrego, contudo sua prática da caridade se dá principalmente com a manipulação.
Quando falamos em manipulação, estamos nos referindo desde preparo de remédios feitos com ervas, emplastos, compressas e banhos em geral até manipulação física, como por rezar "espinhela caída".
Esses guias por conhecerem bem a terra, acreditam muito no valor terapêutico das ervas e de tudo que vem da terra, por isso as usam mais que qualquer outro guia.
Desenvolveram com isso um conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.
Como são espíritos da mata propriamente dita, todos recebem forte influência de Oxossi, no sentido apenas do conhecimento químico das ervas, independente do Orixá que trabalhe.
São espíritos que também trabalham muito com passe.
Acreditamos ser pela facilidade de locomoção, já que normalmente trabalham em pé.
São também bastante necessários na hora de um descarrego, pois conseguem acoplar no médium em qualquer posição.
Formas incorporativas e especialidade de caboclos:

CABOCLOS DE OXUM
Geralmente são suaves e costumam rodar, a incorporação acontece primeiro ou quase simultâneo no coração (interno).
Trabalham mais para ajuda de doenças psíquicas, como:
depressão, desanimo entre outras. Dão bastante passe tanto de dispersão quanto de energização.
Aconselham muito, tendem a dar consultas que façam pensar;
Seus passes quase sempre são de alívio emocional.

CABOCLOS DE OGUM
Sua incorporação é mais rápida e mais compactada ao chão, não rodam. Consultas diretas, geralmente gostam de trabalhos de ajuda profissional. Seus passes são na maioria das vezes para doar força física, para dar ânimo.

CABOCLOS DE YEMANJÁ
Incorporam de forma suave, porém mais rápidos do que os de Oxum, rodam muito, chegando a deixar o médium tonto.
Trabalham geralmente para desmanchar trabalhos, com passes, limpeza espiritual, conduzindo essa energia para o mar.

CABOCLOS DE XANGÔ
São guias de incorporações rápidas e contidas, geralmente arriando o médium no chão.
Trabalham para : emprego; causas na justiça; imóvel e realização profissional.
Dão também muito passe de dispersão. São diretos para falar.

CABOCLOS DE NANÃ
Assim como os Preto-velhos são mais raros, mas geralmente trabalham aconselhando, mostrando o carma e como ter resignação.
Dão passes onde levam eguns que estão próximos.
Sua incorporação igualmente é contida, pouco dançam.

CABOCLOS DE INHASÃ
São rápidos e deslocam muito o médium.
São diretos para falar e rápidos também, muitas das vezes pegam a pessoa de surpresa.
Geralmente trabalham para empregos e assuntos de prosperidade, pois Inhasã tem grande ligação com Xangô. No entanto sua maior função é o passe de dispersão (descarrego).
Podem ainda trabalhar para várias finalidades, dependendo da necessidade.

CABOCLOS DE OXALÁ
Quase não trabalham dando consultas, geralmente dão passe de energização.
São "compactados" para incorporar e se mantém localizado em um ponto do terreiro sem deslocar-se muito.

CABOCLOS DE OXÓSSI
São os que mais se locomovem, são rápidos e dançam muito.
Trabalham com banhos e defumadores, não possuem trabalhos definidos, podem trabalhar para diversas finalidades.
Esses caboclos geralmente são chefes de linha.

CABOCLOS DE OBALUAÊ
São raros, pois são espíritos dos antigos "bruxos" das tribos indígenas. São perigosos, por isso só filhos de Omulú de primeira coroa possuem esses caboclos.
Sua incorporação parece um Preto-velho, locomovem-se apoiados em cajados. Movimentam-se pouco.
Fazem trabalhos de magia, para vários fins.

EWÁ





Ewá é a divindade do canto, das coisas alegres e vivas. Dona de raro encanto e beleza, é considerada como a Rainha das mutações, das transformações orgânicas e inorgânicas. É o Orixá que transforma a água de seu estado liquido para o gasoso, gerando nuvens e chuvas.

Quando olhamos para o céu e vemos as nuvens formando, às vezes, figuras de animais, de pessoas ou objetos, não nos importamos muito. Porém, ali está Ewá, Rainha da beleza, evoluindo solta pelos céus, encantando e desenhando por cima do azul celeste da atmosfera da Terá. Ewá é também o inicio da chuva, regida por sua mãe Nanã. Este seu principal encantamento: o ciclo interminável de transformação da água em seus diversos estado, incluindo o sólido. Ela, como todos os outros, está entre nos no cotidiano, convivendo e influenciando nosso comportamento, mexendo com nosso destino, gerando situações que vamos viver diariamente.

Ewá também esta ligada às transformações orgânicas e inorgânicas, que se sucedem no Planeta. É a mágica da transformação. Está ligada à mutação dos animais e vegetais. Ela é o desabrochar de um botão de rosa; é a lagarta que se transforma em borboleta; é a água que vira gelo e o gelo que vira água; faz e desfaz, num verdadeiro balé da Natureza.

Senhora do belo, Ewá é aquela que vai dar cor ao seres; torná-los bonitos, vivos, estimulando a sensibilidade; a fragilidade das coisas; a transformação das células, gerando o que há de mais lindo no mundo. É a deusa da beleza; é o sentimento de prazer pelo que é belo,; é o respeito pela maravilha que o mundo apresenta.

A força natural Ewá é ligada também à alegria, dividindo com Vungi (Ibeji) a regência daquilo que se chama ou se tem como feliz. Está presente nas coisas e nos momentos alegres, que têm vida.

É também a divindade do canto; da música; dos sons da natureza, que enchem nossos ouvidos de alegria e contentamento. Está presente no canto dos pássaros; no correr dos rios; no barulho das folhas, sopradas ao vento; na queda da chuva; no assovio dos ventos; na música interpretada por uma criança, no choro do bebê, no canto mais que sagrado da mãe Natureza.

Ewá é a própria beleza. É o som que encanta. É o canto da alegria. É a transformação do mal para o bom. É a vida...


Mitologia

Ewá é filha de Nanã, irmã de Obaluaê, Ossãe e gêmea de Oxumarê. Apesar de gêmea, foi a segunda a nascer sendo, assim a caçula dos filhos de Nanã. Cada um dos filhos regia algo: Obaluaê, as pestes e moléstia contagiosas; Ossãe, as ervas, as plantas e seus segredos e mistérios; Oxumarê, o arco íris, a riqueza.

Ewá nada regia. Era apenas uma menininha bonita, formosa, cheia de encantos. E assim cresceu, bela e de brilho intenso.

Pouco a pouco, os homens foram se interessando por ela, tal era a sua beleza. Muitos pretendente chegavam, de todas as partes, com a intenção de desposar Ewá, pois usa beleza era tão grande que sua fama chegou a todos os reinos.

Em pouco tempo o reino de Nanã estava cheio de supostos noivos, que lutavam entre si para conquistar o coração da jovem Ewá. As lutas foram crescendo e tomando proporções, a ponto de, em cada canto do reino, haver um grupo em luta, com um só objetivo: desposar Ewá, Isso tudo fugiu ao controle de todos, pois o encanto do jovem parecia enfeitiçar os homens, a ponto de matarem-se uns aos outros.

A situação já passara dos limites e os pretendentes, que não paravam de chegar, foram até a própria Ewá, obrigando-a a escolher um deles. Isto acontecia aos gritos, empurrões, exibições de força e poder, cobranças violentas, barulho, levando a jovem a um desespero que jamais sentira.

A pressão foi tão grande, mas tão grande que, de repente, ouviu-se um grande estrondo. Todos se calaram, voltaram-se para Ewá e ficaram imóveis, estáticos, e de olhos arregalados com o que estavam vendo.

Ewá, impossibilitada de escolher um noivo, e atormentada por ver tanta morte e confusão por sua causa, começou a se transformar. Como um reflexo do sol, sua silhueta começou a perder a forma, até que restou apenas um poça d’água no chão. Aos poucos, aquela poça foi evaporando e subindo em direção ao céu. Os homens, pretendentes, não se moviam, só acompanhavam a evaporação, bem visível e o vapor subindo.

Em pouco tempo uma enorme nuvem branca, contrastando com o azul-claro do céu, foi desenhando um coração, numa visão de raríssima beleza. Ewá não se casou com ninguém, mas colocou na mente dos homens que o amor nasce naturalmente, não com disputas e guerras.

Assim, Ewá transformou-se e recebeu o poder de ir ao céu , como nuvem e voltar à terra, como água, permanecendo como o símbolo da beleza, do canto e da alegria.


Dados

Dia: sábado

Data: 13 de dezembro;

Metal: ouro, prata e cobre;

Cor: vermelho maravilha;

Partes do corpo: olhos;

Comida: banana inteira da terra feita em azeite de dendê com farofa do mesmo azeite.

Arquétipo: tendência a duplicidade devido a natureza andrógena da deusa, tendência a riqueza, magnetismo, gosta de jogar, bonitos, gostam de elogios, imediatistas, necessitam de outros odus para que ajudam com seu brilho nos processos difíceis.

Símbolo: ejô (cobra) e espada.

LOGUN-EDÉ





É o resultado do encanto, ou do encantamento, de Oxossi Ibualama e Oxum Ieopondá. Divindade dos rios, Senhor da Pesca, que vive seis meses com o pai, Oxossi, na caça e seis meses, com a mãe Oxum, na água doce.Erradamente considerado como um Orixá “meta-meta”, ou seja, de dois sexos, Logun-Edé é um Orixá masculino, embora divida o tempo com os pais.

Logun-Edé é a beleza em pessoa. O encanto dos jovens, o namorado, o flerte. Logun rege a ingenuidade do jovem, a adolescência, a beleza adolescente. Seu encanto está no primeiro beijo, no primeiro abraço, na primeira oportunidade das “mãos-dadas”, no primeiro carinho.

Está presente no brilho do olhar, no perfume das flores, numa paisagem singela. É também o deus da arte, o principio daquilo que é belo e terno. É o príncipe das águas doces, da caça, da alegria e do jovialidade.

Encontramos Logun-Edé num grupo de jovens, na musica que os aproxima, no conhecimento e no encontro, na alegria de viver livremente. Porém, encontramos Logun-Edé também nas intrigas, nos segredos maldosos, pois ele é capcioso, matreiro, inventivo, meio moleque.

Mas, Logun-Edé rege fundamentalmente o carinho, o gesto meigo, o afago, pois trata-se de um Orixá extremamente dengoso, dependente, ciumento, singelo e manhoso.

É o deus da juventude, dos estudos. Sua presença é marcante nos colégios, escolas, faculdades, enfim, em todas as instituições de ensino, onde se concentram os jovens.

Logun-Edé é o encanto, o sorriso, o piscar de olhos, a vida jovem e ativa.

Também está encantado no mato baixo, nas matas pouco densas e, principalmente, nos rios, sua morada predileta.

Está ligado – como o pai, Oxossi – às artes de pintar, esculpir, escrever, dançar, cantar e a todas as atividades. Está ligado ao banho, pois também é filho de Oxum, deusa das águas doces.

Resumindo, Logun-Edé rege o romance, o namoro, as amizades, sendo ele o responsável pelos gestos amigos e sinceros entre as pessoas. Está encantado, também, nos pequenos animais, como o coelho, o porquinho da índia e os pequeninos pássaros.


Mitologia

Como já disse, Logun-Edé é o filho de Ibualama e Ieponda. Tem ele três irmãos: Ode Ifá, ligado ao ar, afilhado de Oxalá; Ode Issambô, ligado às plantas, afiilhado de Ossãe; e Ode Ilê, afilhado de Exu.

Logun-Edé sempre foi considerado como príncipe, filho de reis. Menino arisco, teimoso, levado, brincava sempre além dos limites da regência de sua mãe Oxum, que era a cachoeira. Porém, era admirado por todos, e muito querido também.

Certo dia, o príncipe Logun-Edé, contrariando as ordens do pai e da mãe para que não brincasse perto do rio por ser perigoso, resolveu arriscar, atravessando de uma margem à outra, montando num tronco de árvore.

Subitamente, o tronco virou e Logun-Edé foi para no fundo do rio. Mesmo sendo bom nadador, Logun não conseguia chegar à tona.

Aflitos, e pressentindo algo de errado, Oxossi e Oxum, seus pais, resolveram ir atrás dele e chegaram até o rio. O coração de mãe não se enganou. Oxum sabia que filho estava no fundo do rio e apelou para a força de Olorun, a fim de recuperar seu primogênito.

- Pai,- disse ela – não deixe que meu filho se afogue. Eu sou a Rainha das águas doces, e não poderia perder meu filho justamente no fundo de um rio. Salve-o Pai, salve-o!

E Oxossi também apelou ao pai Olorun:

- Não deixe que meu filho morra, Olorun, não permita!

E Olorun, atendendo aos pedidos do deus da caça e da deusa das cachoeiras, ergueu Logun-Edé do fundo do rio e advertiu:

-Ai está seu filho que, por sua teimosia, quase perde a vida. De agora em diante fica Logun-Edé, filho de Ibualama e filho de Ieponda, com a obrigação de zelar pelos rios e prover a pesca.

E, assim, Logun-Edé passou a reinar nos rios, a cuidar deles e ajudar aos pescadores.

O elemento de Logun-Edé está ligado aos pais: terra e água, dando a ele os poderes do pai e os da mãe.


Dados

Dia: quinta feira;

Data: 19 de abril;

Metal: Ouro;

Cor: azul celeste e amarelo;

Partes do corpo: as mesmas correspondentes a Oxossi e Oxum;

Comida: axoxo (feita com milho amarelo e coco) e omoolucun (feita com feijão fradinho e ovos);

Arquétipo: altruístas, abnegado, sinceros, simpáticos, tensos, austeros, possuem senso de coletividade, calmos, desprendidos, inconstantes, vaidoso e sonhadores.

Símbolos: abebê e ofá

OSSÃE




O deus das ervas, dono das matas, orixá da medicina, da cura, da convalescença. Mestre do poder curativo das ervas, que proporciona o Axé das plantas , ou seja, a força vital, imprescindível à realização de qualquer ritual nos cultos africanos.

Ossãe é a mágica das folhas, tornando mágica, também, sua convivência com os seres humanos.

Nos dias em que o homem agride a natureza, derrubando árvores, fazendo queimadas, numa atitude covarde e insensata, Ossãe se levanta como defensor, pois ele é a própria Ecologia. Ossãe é a folha,; a árvore; o vegetal; a mata; a floresta, a qual quanto mais densa, mas faz notar sua presença.

Ossãe, de um bilhão de formas, tamanhos, cheiros e essências. O segredo do poder de curar pela planta está com ele, é proporcionado por ele.

Nos rituais do Candomblé o banho de ervas – Abo – é vital, imprescindível. Tudo é passa no Abô. Desde louças, travessa de barro, moedas, pulseiras, búzios, quartinhas, facas, colheres de pau, gamelas, até o próprio home, que vai se banhar e se purificar pelas ervas. O Abô é algo que não pode faltar nos rituais, que vai dar o encanto, vai possibilitar a presença da força cósmica do Orixá. Mesmo nos sacrifícios animais, canta-se para Ossãe – mesmo que o sacrifício não seja para ele – pois dele dependerá o encantamento daquele ato sagrado. É Ossãe que trará a calma, a paz, o encanto, para que o ritual transcorra bem.

Realmente, Ossãe é o encanto, a magia. E é por isso que quando se vai à mata buscar ervas leva-se fumo de rolo, mel e moedas, para dar o Senhor das matas e facilitar a busca da erva desejada, pois Ossãe pode escondê-la de nôs, criar uma ilusão de ótica e não permitir que a vejamos, mesmo que esteja à nossa frente, debaixo de nosso olhos.

Ossãe está presente nos momentos importantes da vida. Na salvação de uma vida, através da medicina; nos consultórios. Afinal, Ossãe é o alquimista, o químico, o farmacêuticos, o Senhor das poções mágicas e curativas. É o feiticeiro, o bruxo, o medico dos Orixás, conhecedor profundo do segredo de todas as ervas.

É o pai da homeopatia; aquele que gera a capacidade de cura, pela ingestão ou aplicação de plantas medicinais. E está presente, também, no cotidiano, pois estamos sempre muito próximos do mundo vegetal. É por isso que não devemos arrancar folhas sem motivos justos; derrubar árvores ou fazer queimada, pois estaremos violando a natureza, ofendendo seriamente esta poderosa força natura que denominamos Ossãe.

Sentimos ainda mais sua presença quando estamos num horto, em meio às ervas. Ossãe é a mágica da folha, a sombra que nos proporciona paz, tranqüilidade e harmonia.


Mitologia

Ossãe e filho de Nana, irmão de Obaluaê, Oxumarê e Ewá. Sempre foi muito circunspeto, introvertido, pensativo. Ainda jovem, partiu para floresta – que sempre o atraiu – e lá estudo as plantas, as árvores e aprendeu o segredo das ervas, cuidando dos animais feridos e fazendo experiências.

Deteve, assim, o domínio do poder das ervas. E sempre que algum outro Orixá precisava de uma planta, de uma erva, devia, em primeiro lugar, pedir autorização a Ossãe, e o senhor do verde.

Xangô, Reio de Oyó, achando que todos deveriam ter o conhecimento das ervas, pediu à Iansã, Senhora dos ventos, que convencesse Ossãe a dividir com os demais Orixás os mistérios e os segredos do uso da planta. Ela, por sua vez partiu para a floresta, sacudiu sua saia e fez gerar uma forte ventania, espalhando as folhas por todo o reino de Oyó e outro como Ketu, Ifé, Oxogbô, Abeokutá, Numpé, etc.

Ossãe assitia a tudo de forma impassível. Via suas folhas indo em direção a todos os reinos, sem dizer uma palavra. No fundo, o alquimista sabia que estava dividindo as plantas, as espécies e nada podiam fazer diante de tão forte ventania.

Vitoriosa, Iansã voltou ao reino de Xangô, certa do dever cumprido. Na floresta, Ossãe lamentava o vento que espalhara suas folhas mas, intimamente, sorria de forma irônica e comentou consigo mesmo:

- De que adianta as folhas, sem o segredo? De que adianta possuir a erva, sem o mistério? De que adianta possuir o ingrediente mágico, sem o poder de gera a magia?

Assim, Ossãe continou como o mestre das ervas. Embora os outros Orixás também tenha suas folhas, ficou com Ossãe o segredo e a forma de encantá-la. De nada adiantou terem as folhas, se não sabiam usá-la ou aplicá-las. Para isso, continuaram a depender de Ossãe que, sabendo perdoar, continuou a curar, a dar receitas para gerar o encantamento, pois nada podia ser feito sem as ervas. Nenhum ritual daria certo sem o encanto das folhas, como até hoje.

Por isso, o africano nos ensinou, através de um Oriké (verso sagrado) o que significo, exatamente, o poder de Ossãe:

“ Sem folha não há orixá, não há o Axé!”

(Kosi ewe, kosi orisa, diz o ditado iorubano)


Dados

Dia: Quinta feira

Data: 5 de Agosto

Metal: Estanho

Cor: Verde e branco

Partes do corpo: o peito dos pés, parte da perna entre o tornozelo e o joelho.

Comida: fumo, mel, cachça (otin), milho vermelho, espigas regadas com mel.

Arquétipo: Pessoa equilibradas e capazes de controlar seus sentimentos e emoções, não deixam suas simpatias e antipatias interferirem nas suas decisões ou influenciarem suas opiniões das pessoas ou acontecimentos, aquele que não tem uma concepção estreita da moral e da justiça.

Símbolos: Ferros com sete pontas com um passaro, que é árvore com o ramos e uma ave pousada no topo.

VUNGI OU IBEJI




Vamos agora entrar numa grande brincadeira, mas falando seriamente! Vungi – na nação Angola e Congo; ou Ibeji – na Nação Ketu; é o Orixá Erê, ou seja, o Orixá criança. É a divindade da brincadeira, da alegria; sua regência está ligada à infância.

Discute-se, ainda hoje, sobre os fundamentos deste Orixá. Dizem que estão perdidos, pois trata-se de uma divindade raríssima e até mesmo pouco conhecida no Brasil. São gêmeos, duplos e têm o sincretismo de Cosme e Damião; e Crispim e Crispiniano, tão cultuado em terras brasileira.

Vungi está presente em todos os rituais do candomblé pois, assim com Exu, se não for bem cuidado, pode atrapalhar os trabalhos, com suas brincadeiras infantis, desvirtuando a concentração dos membros de uma Casa de Santo.

Vungi (ou Ibeji) é o Orixá da brincadeira infantil. Rege a alegria, a inocência, a ingenuidade da criança. Sua determinação é tomar conta do bebê até a adolescência, independentemente do Orixá que a criança carrega.

Vungi é a brincadeira de roda, é o pique-esconde, a travessura, é a imitação de adulto, pela criança. É também o moleque levado, teimoso, manhoso, malcriado, mimado, chorão. É a travessura cósmica. Está presente entre nós, no espírito ativo de uma criança e até mesmo no adulto. Está também nos centros dos pássaros, nas evoluções de um bando de aves.

Vungi e alegria, a felicidade, o contentamento, a formosura, o encantamento. É o olho brilhante da criança, o sorriso infantil, o jeito meigo e travesso. É o choro do bebê. É também a brincadeira sadia dos adolescentes.

Companheiro inseparável de logun-edé e Ewá, formam um trio de muita bagunça, de alegria, felicidade e, principalmente, beleza.

Qualquer tipo de brincadeira infantil tem a regência de Vungi, que será sempre a essência infantil, o jeito que Olorun criou, especialmente para a criança.

Vungi então é o começo, é o engatinhar, é o primeiro passinho. Rege a beleza da vida e está presente nas flores, principalmente, proporcionando o perfume e encanto.

Vungi é tudo isto e muito mais daquilo que conhecemos como criança. Cada um de nós teve Vungi bem próximo pois, um dia, fomos crianças. E podemos dizer que, cada vez que avistamos uma flor, sentimento o seu perfume, estamos em contato com Vungi. Cada vez que vemos uma criança dormindo, brincando, cantando, estamos em contanto com Vungi. Cada vez que nos pegamos cantando e vivendo alegremente, estamos em contato direto com Vungi. Cada vez que reparamos que estamos vivos, felizes e dispostos a transmitir esta alegria, somos Vungi!

Poderia falar da Mitologia de Vungi, mas creio não será necessário, pois seria e repetição de episódios que nós, seres humanos, vivemos quando crianças.

Se você quer realmente conhecer lendas sobre Vungi, feche os olhos, lembre-se de sua infância, procure lembrar-se de uma felicidade, de uma travessura, e você estará vivendo (ou revivendo) uma lenda destes Orixás, pois tudo aquilo que de bom nos aconteceu quando em nossa vida infantil foi gerado, regido e administrado por Vungi. Portanto, ele já viveu todas as felicidades e travessuras que todos nós, seres humanos, vivemos.

A lenda, a historia de Vungi, acontece a cada momento feliz de uma criança. Ao menos para manter viva este tão importante Orixá, procure dar felicidade e uma criança. Faça você mesmo (ainda que leigo no Culto) o encantamento de Vungi. É fácil: faça gerar dentro de si a felicidade por estar vivendo. Transmita essa felicidade, contagie o seu próximo com ela. Encante Vungi, com a magia do sorriso, com amor de uma criança.

E seja Vungi, feliz!


Lenda

Abaixo colocarei uma lenda sobre Ibejis:

Oiá andava pelo mundo disfarçada de novilha.

Um dia Oxossi a viu sem a pele e se apaixonou

Casou-se com Oiá e escondeu a pele da novilha, para ela não fugir dele.

Oiá teve dezesseis filhos com Oxossi.

Oxum, que era a primeira esposa de Oxossi e que não tinha filhos, foi quem criou todos os filhos de Oiá.

O primeiro a nascer chamou-se Togum.

Depois nasceram os gêmeos, os Ibejis, e depois deles, Idoú.

Nasceu depois uma menina Alabá, seguida do menino Odobé.

E depois os demais filhos de Oiá e Oxossi.

Os meninos pareciam-se com o pai, as meninas, com a mãe.

Oiá tinha os filhos que Oxum criava e assim viviam na casa de Oxossi.

Um dia as duas mães se desentenderam.

Oxum mostrou a Oiá onde estava sua pele.

Oiá recuperou a pele de novilha, reassumiu sua forma animal e fugiu.

OXUMARÊ




Oxumarê é o Arco Íris, sinal de bons tempos, de bonança. É o Orixá da riqueza, do dinheiro, chamando carinhosamente de “ o banqueiro dos Orixás”. É a cobra sagrada Dan. Orixá da prosperidade, da fartura, do lucro.

O homem, que vive atrás do dinheiro, que trabalha para ganhar seu sustento, não pode imaginas, às vezes, que tem esta força da Natureza diariamente ao seu lado. Oxumarê esta presente praticamente em todos os momentos de nossa vida, pois tudo gira em torno do dinheiro.

Oxumarê está presente nas negociações, no pagamento de contas, no recebimento de um prêmio, na compra, nos negócios envolvendo gastos, lucros e despesas. Está presente nos bancos, nas financeiras, enfim, nos lugares onde se manuseia dinheiro.

Oxumarê é o perde/ganha do homem. É a felicidade de receber uma quantia e a tristeza de perder outra. É o elemento das grandes negociações, da aposta. Seu encanto está no tilintar das moedas.

É também o Orixá das prosperidades, da fartura, da abundância. É por isso que aqueles regidos por Oxumarê sempre estão bem e vida. Para eles o dinheiro não e problema. Gastam e ganham demais e estão sempre com os bolsos cheios.

Oxumarê é aquele que sabe fazer negócios. Quando se vai fechar um contrato, fazer uma compra, uma proposta, vender algo invocamos Oxumarê para nos orientar, pois ele é o Orixá que sabe negociar. É ele que sabe pechinchar, tratar, comprar e vender.

Oxumarê também é a beleza das cores. É o arco-íris, que vai colorir o céu, anunciando coisas boas. É o fenômeno que vai gerar o colorido do céus. É a beleza da cor, a hipnose da cobra, a felicidade do lucro.


Mitologia

Irmão gêmeo de Ewá e tendo com irmãos mais velhos Ossãe e Obaluaê - todos filhos de Nana – Oxumarê sempre foi frágil, franzino, mas dotado de grande inteligência e capacidade.

Um dia, viu-se frente à frente com Olokun pai de Iemanjá, que perguntou-lhe como poderia achar pedras brilhantes, preciosas.

Oxumarê pensou, pensou e respondeu ao Senhor do oceano:

- Meu rei, se quer as pedras preciosas, é preciso que faça um investimento e me dê seis mil búzios (moeda corrente na África antiga).

Respondeu Olokun

- Eu lhe dou!

E Oxumarê apontou para a própria casa de Olokun, o mar, explicando-lhe que nas partes rasas poderia encontrar o que procura. As pedras, nos pontos mais rasos do mar, brilhavam com a luz do sol.

Olokun ficou tão feliz que, além do pagamento dos seis mil búzios, ainda deu a Oxumarê a capacidade de transformar-se em serpente e poder, com a ponta do rabo, tocar a terra e com a cabeça tocar o céu.

Com tal poder, Oxumarê transformou-se em serpente, esticou-se até a terá de Olorun, no céu e com os seus mil búzios falou ao Criador:

- Pai, cheguei até o Senhor. Tive que esticar-me demais, para pedir-lhe ajuda, para fazer de mim aquele que tem capacidade de dobrar tudo o que tem.

E Olorun dobrou o número de búzios – de seis para doze mil.

Daí para frente, Oxumarê passou a ser consultado sobre os grandes negócios dos Orixás. Principalmente Xangô, que fez dele seu consultor, seus grande conselheiro, aumentando sua riqueza de deus do trovão, ao mesmo tempo em que a do próprio Oxumarê.

E este poder de se transformar em serpente e ir até o céu, originou uma saudação em forma de Orikí, muito bonito, que diz:

- Oxumarê ego bejirin fonná diwó.

“O Arco-íris que se desloca com a chuva e guarda o fogo no punho.”

Dados

Dia: terça-feira;

Data: 24 de Agosto;

Metal: ouro e prata mesclado;

Cor: amarelo mesclado com verde ou amarelo pintado com preto;

Partes do corpo: espinha dorsal, sistema nervoso e sistema neurovegetativo.

Comida: ovos cozidos com azeite de dendê, farinha de milho e camarão seco;

Arquétipo: desconfiados e traídos, observadores, pessoas que desejam ser ricas, pacientes e perseverantes nos seus empreendimentos e que não medem sacrifícios para atingir seus objetivos. Com sucesso tornam-se facilmente orgulhosos e pomposos, gostam de demonstrar sua grandeza recente, mas estendem a mão em socorro quando alguém precisa.

Símbolos: duas serpentes de ferro

TEMPO




Quatro é o número da Terra; quatro foram os dias que Olorum levou para criar o mundo; a cada dia, Olorum criou quatro Odus – num total de 16; quatro são as estações do ano: verão, inverno, outono e primavera; quatro são os elementais da natureza: fogo, água, terra e ar. Ligado a este numero quatro, está o Orixá Tempo – de origem Angola e Congo – semelhante ao Iroko, da Nação Ketu e a Loko, de Nação Jeje.

Tempo é o senhor das estações do ano; regente das mutações climáticas. Pai da maionga, o banho da Nação Angola.

Tempo está sempre em movimento, entre uma e outra extremidade dos pólos. Ora está em Exu – equilíbrio negativo do Universo – oras está em Oxalá – equilíbrio positivo do Universo – ora intermediário entre um e outro pólo. Tempo é equilíbrio e desequilíbrio, ao mesmo tempo. Ele é o segundo, o minuto, a hora.

Nas casa de Angola, Tempo é reverenciado com o Pai da Maionga, do banho, que vai purificar o corpo dos seguidores e iniciados no culto, no momento de maior energia, e vibração deste Inkice (Orixá). Momento, também, de maior purificação, feita através do banho com ervas, água do mar, de cachoeira, de rio, de mina e de chuva, etc.

Tempo está ligado ao meio ambiente, pois qualquer choque ambiental tem a sua regência. Ligado intimamente aos quatros elementais da Natureza, Tempo viaja por todos eles, num movimento constante, alterando infinitamente o tempo. Sem esse movimento, viveríamos o mesmo segundo sempre, melhor, “sempre” não existiria. Com o tempo parado, não poderia existir vida de nenhuma espécie. A este Orixá, também chamado de Kitêmbo, foi designado e controle do ambiente, a passagem dos segundo, minutos e horas, dando sentindo aos dias, semanas, meses, anos, décadas, séculos e milênios. Ele é o próprio nome: Tempo.

Tempo (Kitêmbo) rege as estações do ano, como já disse. Ele é o responsável pela passagem de um a para outra. Está ligado ao frio, ao calor, à seca, às tempestades, ao ambiente pesado e ao ambiente agradável;

Tempo é o outono: período de mudança das plantas, dos ventos fortes, do clima meio nublado, sem beleza, mas de fundamental importância para o surgimento de um novo ciclo de vida.

Tempo é inverno: período de frio, chuvas permanentes, ambiente gelado e úmido.

Tempo é verão: período de forte calor, de sol escaldante, de seca, de estiagem.

Tempo é primavera: período da beleza das plantas, do nascimento e do desabrochar das flores, do clima agradável, do frio gostoso e do sol morno, sadio; período em que a Natureza é mais colorida e talvez mais bela de ser ver.

Tempo é o passeio por todas essas estações. Ele se encanta na mudança brusca de clima, do popular: “ sol e chuva, casamento de viúva”. Tempo é a mudança radical e a mudança proporcional do clima.

Kitêmbo é a escala do tempo, por isso sua ferramenta é uma escada, em referencia ao crescimento do tempo em nossa volta. É a energia em constante deslocamento nos quatro pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste. Viaja pelos quatro, constantemente, sem parar. E nem poderia!


Mitologia

Os Angolas e os Congos, que cultuam os antepassados, contam uma historia sobre esse Inkice (Orixá). Relatam que ele era um homem muito agitado, que resolvia varias coisas ao mesmo tempo e que realiza varias tarefas de uma só vez.

Reclamava, entretanto, que o dia era muito pequeno e que não conseguia realizar tudo aquilo que desejava, nos prazos estabelecidos por ele mesmo. Reclamava demais. Cobrava de Zambi (Oxalá nas nações Angola e Congo) ter nascido lento e incapaz de realizar tudo o que pretendia, mesmo que, na realidade, fosse um homem forte, veloz, astuto e competente. Mesmo assim, não se considerava capacitado para realizar seus objetivos e acusava Zambi de ter feito o dia muito pequeno.

Um dia, Zambi lhe disse:

- Você e muito afoito. Parece que errei em sua criação, pois você não se conforma com o eu feito.

E ele retrucou a Zambi:

- Não tenho culpa se o Senhor, Pai, fez o dia tão pequeno. As horas são tão miúdas que não dá tempo para realizar tudo aquilo que planejo!

E Zambi, aborrecido, mas admirado pela coragem do seu filho, determinou então:

- Já que você considera que o tempo é pequeno, passará,então,a controlá-lo e administrando o verão, o inverno, o outono e a primavera. Andará, então, pelo fogo, pela água, pela terra e pelo ar. Não terá, mas problemas de tempo. Será, então conhecido com Tempo e regerá os movimentos da Natureza.

E, na terra, o povo clama o seu Inkice entoando a cantiga:


“ E Tempo Zará... e Tempo Zará Tempo ô!

E Tempo para trabalhar...

“ E Tempo Zará... e Tempo Zará Tempo ô!

E Tempo para comer...

“ E Tempo Zará... e Tempo Zará Tempo ô!

E Tempo para beber...

“ E Tempo Zará... e Tempo Zará Tempo ô!

E Tempo para viver...”

NANÃ




Entre o mundo dos vivos e o mundo dos mortos, existe um portal. É a passagem, a fronteira entre a vida e a morte.Sua regente: Nanã. Senhora da morte, geradora de Iku (morte). Deusa dos pântanos e da Lama. Mãe da varíola, regente das chuvas, Nanã é de origem Jeje, da religião da Dassa Zumê e Savê, no Daomé, hoje conhecida com República de Benin.

A mais temida de todas os Orixás. A mais respeitada. A mais velha, poderosa e seria. Nanã é o encantamento da própria morte. Seus cânticos são súplicas para que leve Iku – a morte – para longe e quem permite que a vida seja mantida.

É a força da Natureza que o homem mais teme, pois ninguém quer morrer! Ela é a Senhora da passagem desta vida para outras, comandando o portal mágico, a passagem das dimensões.

Nas casas de Santo, Nanã é extremamente cultuada e temida, pelo poder que ostenta. É ela a mãe da varíola e se faz presente quando existe epidemia da doença.

Nanã também está presente nos lodaçais, lamaçais, pois nasceu do contanto com água com a terra, formando a lama, dando origem à sua própria vida. Em terras da África, Nanã é chamada de Iniê e seus assentamentos (objetos sagrados) são salpicados de vermelho.

Nanã é lama, é terra com contato com a água. Nanã também é o pântano, o lodo, sua principal morada e regência.

Ela é a chuva, a tempestade, a garoa. O banho de chuva, por isso, é uma espécie de lavagem do corpo, homenagem que se faz à Nanã, lavando-se no seu elemento. Por isso, não devemos blasfemar contra a chuva, que muita vezes estraga passeios, programas, compromissos, festas e acontecimentos. A chuva é a parte da vida, que vai irrigar a terra, Se ela cai demais, é porque a força da Natureza, Nanã, está insatisfeita. E, amigo... queira ver tudo, mas não queira ver a ira de Nanã. Posso lhe assegurar que não existe nada mais feio!

Considerada a Iabá (orixá feminina) mais velha, foi anexada pelos iorubanos nos rituais tal a sua importância. Nanã é a possibilidade de se conhecer a morte para se ter vida. É agradar a morte, para viver em paz. Nanã é a mãe, boa, querida, carinhosa, compreensível, sensível, bondosa, mas que, irada, não reconhece ninguém.

Nanã é o Orixá da vida, que representa a morte. E a isso devemos o máximo respeito e carinho.


Mitologia

Nanã, Senhora de Dassa Zumê, mãe de Obaluaê, Ossãe, Oxumarê e Ewá, elegante senhora, nunca se meteu preocupou com o que este ou aquele fazia de sua própria vida. Tratou sempre de si e dos filhos, de forma nobre, embora tenha sido sempre precoce em tudo.

Entretanto, Nanã sempre exigiu respeito àquilo que lhe pertencia. O que era seu, era seu mesmo. Nunca fora radical, mas exigia que todos respeitassem suas propriedades.

E, mas uma vez, vemos Ogum numa historia.

Viajante, conquistador, numa de suas viagens, ogum aproximou-se das terras de Nanã. Sabia que o lugar era governado por uma velha e poderosa senhora. Se quisesse, não seria difícil tomar as terras de Nanã pois, para Ogum, não havia exercito, nem força que o detivesse. Mas Ogum estava ali apenas de passagem. Seu destino era outro, mas seu caminho atravessava as terras de Nanã. Isto ele não podia evitar e nem o importava, uma vez que nada o assustava e Ogum nada temia.

Na saída da floresta, Ogum deparou-se com um pântano, lamacento e traiçoeiro, limite do inicio das terras de Nanã. Era por ali que teria que passar. Seu caminho, em linha reta, era aquele – por pior que fosse e não importando quem dominava o lugar. O destino e objetivo de Ogum era o que realmente lhe importavam.

Parou à beira do pântano e já ia atravessá-lo quando ouviu a voz rouca e firme de Nanã:

- Esta terra tem dono. Peça licença para penetrar nela!

No que Ogum respondeu em voz alta:

- Ogum não pede, toma! Ogum não pede, exige! E não será uma velha que impedira meu objetivo!

- Peça licença, jovem guerreiro, ou se arrependerá!, retrucou Nanã com a voz baixa e pausada.

- Ogum não pede licença, avança e conquista! Para trás, velha, ou vai conhecer o fio da minha espada e a ponta de minha lança!

Dito isto, Ogum avançou pela pântano, atirando lanças com pontas de metal contra Nanã. Ela, com as mãos vazias, cerrou os olhos e determinou ao pântano que tragasse o imprudente e impetuoso guerreiro.

E assim aconteceu...

Aos poucos, Ogum foi sendo tragado pela lama do pântano, obrigando-o a lutar bravamente para salvar sua própria pele, debatendo-se e tentando voltar atrás. Ogum lutou muito, observado por Nanã, até que conseguiu salvar sua vida, livrando-se das águas pantanosas e daquela lama que quase o devorava.

Ofegante e assustado, Ogum foi forçado a recuar, mas sentenciou:

- Velha feiticeira! Quase me matou! Não atravessarei suas terras, mas vou encher este de pântano de aço pontudo, para que corte sua carne!

Nanã, impassível e calma, voltou a observar:

- Tu és poderoso, jovem e impetuoso, mas precisa aprender a respeitar as coisas. Por minhas terras não passarás, garanto!

E Ogum teve que achar outro caminho, longe das terras de Nanã. Esta, por sua vez, aboliu o uso de metais em suas terras.E, até hoje, nada por ser feito com laminas de metal para Nanã.


Dados

Dia: sábado;

Data: 26 de julho;

Metal: latão;

Cor: branco com traços azuis ou roxos;

Partes do corpo: protege a barriga, o útero, a parte genital feminina, protege as mulheres gestantes;

Comida: Aberem(milho torrado e pilado do qual é feito um fubá com açúcar ou mel), mugunzá;

Arquétipo: tolerantes, mas implicáveis, maduros, lentos, firmes, bondosos, simpáticos, extremamente limpos e com temperamento artísticos;

Símbolo: ibiri e os bradjas ( contas feitas com búzios, dois a dois, e cruzados nos peitos, indicando ascendente e descendente)

BANHO DE LIMPEZA



Fase minguante da lua.

Em uma panela esmaltada ou de cerâmica, ferva um litro de água mineral.
Quando a água estiver fervendo, jogue dentro um ramo de alecrim, um de arruda e um de guiné colhidos no jardim ou comprados na feira livre.



Deixe ferver e abafe a panela. Após uma hora, coe o líquido e tome um banho. Depois do banho comum, jogue o líquido do pescoço para baixo imaginando que toda a energia negativa se dissolve e escorre pelo ralo.

Repita este banho durante três dias seguidos. No quarto dia, prepare um banho com as pétalas de três rosas brancas, procedendo da mesma forma. Depois do banho normal, despeje o líquido da sua cabeça aos pés.

BANHOS

Você chega em casa após um dia de trabalho estafante. Se não se cuidar bem, o cansaço, somado à poluição, pode lhe trazer sérias conseqüências.

Reserve-se o direito de relaxar e de cuidar de si mesma. Dê-se de presente banhos relaxantes, revigorantes, grandes auxiliares nos cuidados da sua beleza.


Banhos de erva são um grande aliado, mas que sejam de pelo menos uma hora, para que você aproveite ao máximo seus efeitos benéficos.

As ervas são encontradas em farmácias ou em casas de produtos naturais. Faça uma infusão com 3 colheres (sopa) da erva escolhida em 2 copos de água. Coe e acrescente a infusão à água do banho.

CAMOMILA - Os resultados desse banho você nota imediatamente, pois ele dá profunda sensação de repouso e faz uma limpeza completa em sua pele. Para aproveitá-lo ainda mais, umedeça dois chumaços de algodão na água do banho e coloque-os sobre os olhos; eles ficarão claros e brilhantes.

HORTELÃ - Perfeita para tonificar os músculos e renovar as energias. Além disso, a hortelã contribui para amaciar a pele e tem um excelente efeito desodorizante.

ORÉGANO - Você conhece mais como tempero, mas ele também é ótimo para banhos. Indicado para aliviar dores musculares e reumáticas.

ALFAZEMA - O banho de alfazema tem uma grande vantagem, pois você já sai dele suavemente perfumada. Para hidratar o corpo, pingue na água do banho 5 ou 6 gotas de óleo de amêndoa doce.

SÁLVIA - Erva de efeito antiinflamatório , que ajuda a combater cravos e espinhas. O banho de sálvia é recomendado especialmente para quem tem pele oleosa.

FLOR DE LARANJEIRA - O banho com esta erva dá uma gostosa sensação de frescor e descanso. A flor de laranjeira é também adstringente e fecha os poros excessivamente dilatados.

MELISSA - Também conhecida como erva-cidreira, proporciona um banho repousante e perfumado. Tomado antes de dormir, garante um sono tranqüilo.

O SIGNIFICADO DAS VELAS



Utilizamos as velas apenas para simbolizar nossa magia através de suas chamas. O fogo é o símbolo do plano mental e da atividade. O ato de acender a vela para o Anjo da guarda é a forma de ativar seu pedido e levá-lo para o plano etéreo. Nos textos bíblicos, Deus se manifestou a Moisés em forma de fogo.
Daí a razão de usarmos as velas na magia.Esta prática tem como objetivo ativar, manter vivo, simbolizar o elo de ligação de nossos pensamentos e desejos com o mundo angelical através da manifestação do nosso Eu Superior. Na chama de uma vela, todas as forças da natureza são ativadas. A vela acesa simboliza a individualizaçao da vida ascendente e da luz da alma.
Porque usar velas coloridas na ancoragem do Anjo da guarda? Por que nossa aura é colorida e quando visualizamos uma determinada cor, nosso cérebro atua para que a aura a reflita. É através desse processo alquímico que o anjo irá captar e entender nossos pedidos. Veja na página Ancoragem e Precipitação o simbolismo de cada cor. Este é o primeiro elo de ligação com os anjos. Ao acender uma vela, é possível identificar algumas mensagens que elas podem nos passar, como por exemplo:
VELA QUE NÃO ACENDE PRONTAMENTE
O Anjo pode estar tendo dificuldades para ancorar. O astral ao seu redor pode estar poluído.

VELA QUEIMANDO COM LUZ AZULADA
Indica a presença de Anjos e Fadas. É um bom sinal.

CHAMA VACILANTE
O Anjo demonstra que, devido às circunstâncias, seu pedido terá algumas mudanças.

CHAMA QUE LEVANTA E ABAIXA
Você está pensando em várias coisas ao mesmo tempo. Sua mente pode estar um pouco tumultuada.

CHAMA QUE SOLTA FAGULHAS NO AR
O Anjo colocará alguém no seu caminho para comunicar o que você deseja. Poderá ter algum tipo de desapontamento antes do pedido ser realizado.

CHAMA QUE PARECE UMA ESPIRAL
Seus pedidos serão alcançados, o Anjo já está levando sua mensagem.

PAVIO QUE SE DIVIDE EM DOIS
O pedido foi feito de forma dúbia.

PONTA DO PAVIO BRILHANTE
Você terá muita sorte e sucesso em seu pedido.

VELA QUE CHORA MUITO

O Anjo sente dificuldades em realizar seu pedido.

SOBRA UM POUCO DE PAVIO E A CERA FICA EM VOLTA
O seu Anjo está precisando de mais orações.

A VELA SE APAGA
O Anjo ajudará na parte mais difícil do pedido, o resto cabe a você resolver.
Como é sempre dito, preste muito atenção nas mensagens que os Anjos nos enviam a todo momento, elas são importantes, muito importantes.

"Ervas Mágicas"



O uso das ervas mágicas é relativamente simples!

Todas as ervas que são citadas neste site não têm nenhuma contra-indicação, por isso você pode utilizá-las em banhos mágicos.


Outra forma de fazer uso das ervas mágicas é colocando-as em um saquinho feito com veludo preto. Este saquinho é um amuleto mágico, por isso sempre leve-o consigo.

Secá-las e deixá-las penduradas em algum lugar de sua casa também é uma forma poderosa de atrair as forças mágicas destas ervas.

Ervas relacionadas ao amor podem ser reduzidas à pó. Você poderá soprá-lo sobre a pessoa amada ou usá-lo quando quiser conquistar alguém.

Ervas



Os gregos usavam ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Estavam convencidos de que somente os deuses poderiam ter criado aromas tão profundos e pensavam que os aromas naturais podiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo e receber as forças dos deuses, proteção, cura e beleza.


Abaixo segue uma lista de plantas e suas correspondências.

Planta
Planeta Regente
Melhor Destino
Melhor Dia p/ Usar
Abacate Vênus Beleza e amor Vênus em Libra
Acácia Sol Proteção Marte em Escorpião
Açafrão Sol Amor e saúde Júpiter em Leão
Acônito Saturno Proteção Lua em Escorpião
Agrimônia Júpter Proteção Júpiter em Libra
Aipo Mercúrio Poderes mentais Mercúrio em Cancêr
Alcaparra Vênus Potência e Amor Vênus e Marte em Leão
Alecrim Sol Proteção e Purificação Lua em Cancêr
Algodão Lua Sorte Lua em Cancêr
Alho Marte Saúde e Proteção Marte em Áries
Amêndoa Mercúrio Dinheiro e Prosperidade Sol em Leão
Anis-estrelado Vênus Sorte Lua em Sagitário
Arroz Sol Fertilidade e Dinheiro Sol em Touro
Arruda Marte Saúde e Amor Sol em Touro
Artemisia Vênus Saúdde e Poderes Psiquicos Vênus e Saturno em Plutão
Babosa Lua Sorte e Amor Marte em Libra
Bardana Vênus Proteção e Saúde Júpiter em Leão
Basílico Marte Exorcismo e Clarividência Marte em Escorpião
Batata Lua Saúde Lua em Virgem
Beterraba Saturno Amor Júpiter em Sagitário
Bétula Vênus Exorcismo e Purificação Vênus em Sagitário
Calêndula Sol Proteção Sol em Leão
Camélia Lua Prosperidade e Riqueza Lua em Touro
Camomila Sol Dinheiro, Amor e Purificação Sempre
Canela Sol Espiritualidade e Sucesso Sol em Áries
Cânfora Lua Saúde e Clarividência Sempre
Cavalinha Saturno Fertilidade Marte em Áries
Cebola Marte Dinheiro, Proteção e Saúde Marte em Touro
Cenoura Marte Fertilidade Marte em Leão
Cereja Vênus Amor e Clarividência Vênus em Câncer
Chuchu Saturno Proteção, Felicidade e Amor Sempre
Cipreste Saturno Longevidade e Saúde Vênus em Libra
Cravo-da-Índia Júpiter Proteção, Exorcismo e Amor Vênus em Áries
Damasco Vênus Feitiços amorosos Vênus em Escorpião
Erva-cidreira Lua Saúde, Amor e Sucesso Júpiter em Câncer
Erva-doce Júpiter Proteção e Juventude Marte em Câncer
Ervilha Vênus Dinheiro e Amor Vênus em Touro
Eucalipto Lua Saúde e Proteção Sol em Sagitário
Eufrásia Sol Poderes Mentais e Psíquicos Sol em conjunção com Júpiter
Feijão Mercúrio Proteção e Reconciliação Sol em Virgem
Figueira Júpiter Clarividência e Fertilidade Júpiter em Virgem
Funcho Mercúrio Proteção, Saúde e Purificação Mercúrio em Aquário
Gengibre Marte Amor, Dinheiro e Sucesso Marte em Áries
Gergelim Sol Dinheiro Sol em Touro
Girassol Sol Realizações de desejos e sabedoria Sol em Leão
Hera Saturno Proteção, Saúde e Amor Vênus em Escorpião
Laranja Sol Dinheiro e Amor Vênus em Escorpião
Lavanda Mercúrio Pedidos Amorosos Mercúrio em Leão
Louro Sol Proteção e Força Lua em Áries
Maçã Vênus Saúde, Amor e Imortalidade Vênus em Libra
Maracujá Vênus Paz e Amizade Vênus em Gêmeos
Mirra Lua Proteção e Espiritualidade Sol em Áries
Morango Vênus Amor e Sorte Vênus em Libra
Narciso Vênus Amor, Fertilidade e Sorte Sol em Leão
Nogueira Sol Realização de desejos Sol em Leão
Oliveira Sol Saúde, Paz e Proteção Júpiter em Câncer
Papoula Lua Amor, Sorte e Dinheiro Netuno em Lua
Pêra Vênus Desejos e Amor Marte e Vênus em Escorpião
Pinheiro Marte Saúde, proteção, Dinheiro e Fertilidade Marte em Capricórnio ou Vênus em Plutão
Poejo Marte Força, Proteção e Paz Urano e Vênus em Aquário
Romã Mercúrio Adivinhação, Sorte, Realização de desejos e Fertilidade Lua em Plutão
Rosa Vênus Amor, Sorte e Proteção Marte em Libra (vermelhas) Vênus em Libra (rosadas) Lua em Libra (brancas)
Salsa Mercúrio Proteção e Purificação Mercúrio em Libra ou Leão
Sálvia Júpiter Longevidade, Sabedoria e Proteção Júpiter em Touro ou Vênus e Marte em Libra
Trigo Vênus Fertilidade e Dinheiro Lua em Touro
Uva Lua Amizade, Fertilidade e Dinheiro Lua em Leão
Verbena Vênus Proteção, Amor, Paz e Purificação Vênus em Gêmeos