Sobre o Orixá:
Divindades da caça que eles vivem nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado OFÁ, e um rabo de boi chamado ERUEXIM. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Bará.
Vivem nas matas, caçando, por isso, protege os caçadores em suas expedições. É casado com Otim formando um casal inseparável, onde está um está o outro. Odé caça, mas fica com pena dos bichos e dá para sua mulher Otim que devora tudo e por isso é gorda.
Detalhes do Orixá:
Saudação: Oquebambo
Dia da Semana: Sexta-feira, pois é o dia da Iemanjá, que é mãe de Odé, para outros Segunda-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Azul forte e branco para Odé e Azul forte e rosa para Otim
Guia: 01 conta azul, 01 conta branca, 01 conta azul para Odé 01 conta rosa, 01 conta azul, 01 conta rosa para Otim
Oferenda: Miami doce, chuleta de porco frita no azeite comum e refogada com azeite de dendê com uma pitada de mel, feijão miúdo,doces (balas e pirulitos)
Adjuntós: Odé com Otim ou Iemanjá Bocí (neste caso normalmente a Otim passará para a "passagem"). Otim com Odé
Ferramentas: Arco e flecha, funda, bodoque, moedas e búzios
Ave: Galo prateado claro ou pintado para Odé e galinha preta para Otim
Quatro pé: Casal de porco
Sincretismo Religioso:
Odé: São Sebastião
Otim: Santa Bernadete ou Santa Efigênia
Os Arquétipos (filhos):
Seus filhos são pessoas espertas e com iniciativa, gostam de descobertas e novidades.
São místicos e muito intuitivos. O lado emocional é sua característica mais marcante, pois é carismático e carinhoso.
Costumam ser indecisos e inseguros, mas adoram se apresentar em público e ser o centro das atenções.
Lenda:
Orixá da Caça e da Fartura!
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
As Rezas:
Atenção: As Rezas estão escritas como são respondidas. Assim sendo, não apresentam a grafia correta da língua africana Yorubá.
ODÉ O SAMPA ELEPÊ OMAM ORUMA EREPÊ
O SAMPA ELEPÊ OMAM ORUMA ELEPÊ
MINERÓ MINERÓ ODÉ MINERÓ MINERÓ ODÉ
O SAMPA MINERÓ MINERÓ ODÉ
ODÉ O MATA
TIMBORO ODÉ
TIMBO TIMBO TIMBORO Ô
ODÉ O MATA TIMBORO ODÉ
ODÉ O MATA
TIMBORÔ ODÉ
ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ELEMONI MONI AGARIREU ADIACUNA PAMIO
ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ELEMONI MONI AGARIREU ADIACUNA PAMIO
O QUEBAMBO ELAIO
O QUEBAMBO ELAIO
O QUEBAMBO ELAIO CAMAFODÉ
O QUEBAMBO ELAIO CAMAFODÉ
BELEBELISSE ODÉ Ô BELEBELISSE ODÉ ACARÁ ORUOCO FERERÊ BELEBELISSE ODÉ Ô
BELEBELISSE ODÉ Ô BELEBELISSE ODÉ ACARÁ ORUOCO FERERÊ BELEBELISSE ODÉ Ô
ORUOCO A ODÉ
AMAXOXO A ODÉ
IGALELE IGALELE
ADEUAXO IGALELE
ALAÍLA LAELEPÊ ALAÍLA LAILEPÊ ALA
E E Ê ALAÍLA LAILEPÊ ALA
ESSUM LÓ ESSUM LO OROCUNLÁ EAÔ
ESSUM LÓ ESSUM LO OROCUNLÁ EAÔ
ONIBOBO UELESSI UELESSI OCULTÁ
ONIBOBO UELESSI UELESSI OCULTÁ
BAMURÁ BAMU ODÉ BAMU MARACAJÁ ODÉ
BAMURÁ BAMU ODÉ BAMU MARACAJÁ ODÉ
OLOFI ODÉ
OQUE OLOFI ODÉ OQUE
ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ
BAMBAM ORORO CUNDÊ ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ
CONI CONIXABIM
OTIM
E AÊ
E AÊ
AMORO
AMORO
APECO
AMORO
AMACHINCHA CHIMBEÔ
AMACHINCHA CHIMBEÔ
ELUMBEÔ
ELUMBEÔ
LOQUE LOQUE LOQUE LOQUE ABOELO
LOQUE LOQUE LOQUE LOQUE ABOELO
LOQUE
ABOELO
ABEREQUETE ABEREQUETE EUARA
BOBO ABEREQUETE ABEREQUETE EUARA BOBO
Divindades da caça que eles vivem nas florestas. Seus principais símbolos são o arco e flecha, chamado OFÁ, e um rabo de boi chamado ERUEXIM. Em algumas lendas aparece como irmão de Ogum e de Bará.
Vivem nas matas, caçando, por isso, protege os caçadores em suas expedições. É casado com Otim formando um casal inseparável, onde está um está o outro. Odé caça, mas fica com pena dos bichos e dá para sua mulher Otim que devora tudo e por isso é gorda.
Detalhes do Orixá:
Saudação: Oquebambo
Dia da Semana: Sexta-feira, pois é o dia da Iemanjá, que é mãe de Odé, para outros Segunda-feira
Número: 07 e seus múltiplos
Cor: Azul forte e branco para Odé e Azul forte e rosa para Otim
Guia: 01 conta azul, 01 conta branca, 01 conta azul para Odé 01 conta rosa, 01 conta azul, 01 conta rosa para Otim
Oferenda: Miami doce, chuleta de porco frita no azeite comum e refogada com azeite de dendê com uma pitada de mel, feijão miúdo,doces (balas e pirulitos)
Adjuntós: Odé com Otim ou Iemanjá Bocí (neste caso normalmente a Otim passará para a "passagem"). Otim com Odé
Ferramentas: Arco e flecha, funda, bodoque, moedas e búzios
Ave: Galo prateado claro ou pintado para Odé e galinha preta para Otim
Quatro pé: Casal de porco
Sincretismo Religioso:
Odé: São Sebastião
Otim: Santa Bernadete ou Santa Efigênia
Os Arquétipos (filhos):
Seus filhos são pessoas espertas e com iniciativa, gostam de descobertas e novidades.
São místicos e muito intuitivos. O lado emocional é sua característica mais marcante, pois é carismático e carinhoso.
Costumam ser indecisos e inseguros, mas adoram se apresentar em público e ser o centro das atenções.
Lenda:
Orixá da Caça e da Fartura!
Em tempos distantes, Odùdùwa, Rei de Ifé, diante do seu Palácio Real, chefiava o seu povo na festa da colheita dos inhames. Naquele ano a colheita havia sido farta, e todos em homenagem, deram uma grande festa comemorando o acontecido, comendo inhame e bebendo vinho de palma em grande fartura. De repente, um grande pássaro, (èlèye), pousou sobre o Palácio, lançando os seus gritos malignos, e lançando fardas de fogo, com intenção de destruir tudo que por ali existia, pelo fato de não terem oferecido uma parte da colheita as feiticeiras Ìyamì Òsóróngà. Todos se encheram de pavor, prevendo desgraças e catástrofes. O Rei então mandou buscar Osotadotá, o caçador das 50 flechas, em Ilarê, que, arrogante e cheio de si, errou todas as suas investidas, desperdiçando suas 50 flechas. Chamou desta vez, das terras de Moré, Osotogi, com suas 40 flechas. Embriagado, o guerreiro também desperdiçou todas suas investidas contra o grande pássaro. Ainda foi, convidado para grande façanha de matar o pássaro, das distantes terras de Idô, Osotogum, o guardião das 20 flechas. Fanfarrão, apesar da sua grande fama e destreza, atirou em vão 20 flechas, contra o pássaro encantado e nada aconteceu. Por fim, todos já sem esperança, resolveram convocar da cidade de Ireman, Òsotokànsosó, caçador de apenas uma flecha. Sua mãe Iemanjá, sabia que as èlèye viviam em cólera, e nada poderia ser feito para apaziguar sua fúria a não ser uma oferenda, uma vez que três dos melhores caçadores
falharam em suas tentativas. Iemanjá foi consultar Ifá para Òsotokànsosó. Os Babalaôs disseram para Iemanjá preparar oferendas com ekùjébú (grão muito duro), também um frango òpìpì (frango com as plumas crespas) , èkó (massa de milho envolta em folhas de bananeira), seis kauris (búzios). Iemanjá fez então assim, pediram ainda que, oferecesse colocando sobre o peito de um pássaro sacrificado em intenção e que oferecesse em uma estrada, e durante a oferenda recitasse o seguinte: "Que o peito da ave receba esta oferenda". Neste exato momento, o seu filho disparava sua única flecha em direção ao pássaro, esse abriu sua guarda recebendo a oferenda ofertada por Iemanjá, recebendo também a flecha certeira e mortal de Òsotokànsosó. Todos após tal ato, começaram a dançar e gritar de alegria: "Oxósse! Oxósse!" (caçador do povo). A partir desse dia todos conheceram o maior guerreiro de todas as terras, foi referenciado com honras e carrega seu título até hoje.
As Rezas:
Atenção: As Rezas estão escritas como são respondidas. Assim sendo, não apresentam a grafia correta da língua africana Yorubá.
ODÉ O SAMPA ELEPÊ OMAM ORUMA EREPÊ
O SAMPA ELEPÊ OMAM ORUMA ELEPÊ
MINERÓ MINERÓ ODÉ MINERÓ MINERÓ ODÉ
O SAMPA MINERÓ MINERÓ ODÉ
ODÉ O MATA
TIMBORO ODÉ
TIMBO TIMBO TIMBORO Ô
ODÉ O MATA TIMBORO ODÉ
ODÉ O MATA
TIMBORÔ ODÉ
ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ELEMONI MONI AGARIREU ADIACUNA PAMIO
ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ADIACUNA PAMIO ADIACUNA ELEMONI MONI AGARIREU ADIACUNA PAMIO
O QUEBAMBO ELAIO
O QUEBAMBO ELAIO
O QUEBAMBO ELAIO CAMAFODÉ
O QUEBAMBO ELAIO CAMAFODÉ
BELEBELISSE ODÉ Ô BELEBELISSE ODÉ ACARÁ ORUOCO FERERÊ BELEBELISSE ODÉ Ô
BELEBELISSE ODÉ Ô BELEBELISSE ODÉ ACARÁ ORUOCO FERERÊ BELEBELISSE ODÉ Ô
ORUOCO A ODÉ
AMAXOXO A ODÉ
IGALELE IGALELE
ADEUAXO IGALELE
ALAÍLA LAELEPÊ ALAÍLA LAILEPÊ ALA
E E Ê ALAÍLA LAILEPÊ ALA
ESSUM LÓ ESSUM LO OROCUNLÁ EAÔ
ESSUM LÓ ESSUM LO OROCUNLÁ EAÔ
ONIBOBO UELESSI UELESSI OCULTÁ
ONIBOBO UELESSI UELESSI OCULTÁ
BAMURÁ BAMU ODÉ BAMU MARACAJÁ ODÉ
BAMURÁ BAMU ODÉ BAMU MARACAJÁ ODÉ
OLOFI ODÉ
OQUE OLOFI ODÉ OQUE
ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ
BAMBAM ORORO CUNDÊ ODÉ SUMALIA SESSUM MARÉ
CONI CONIXABIM
OTIM
E AÊ
E AÊ
AMORO
AMORO
APECO
AMORO
AMACHINCHA CHIMBEÔ
AMACHINCHA CHIMBEÔ
ELUMBEÔ
ELUMBEÔ
LOQUE LOQUE LOQUE LOQUE ABOELO
LOQUE LOQUE LOQUE LOQUE ABOELO
LOQUE
ABOELO
ABEREQUETE ABEREQUETE EUARA
BOBO ABEREQUETE ABEREQUETE EUARA BOBO
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